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Falência Boi Gordo

2014/MAR/07 BOI GORDO -O Boi Gordo ataca novamente.

Matéria publicada na Revista Veja.
Credores da agropecuária que recorria à prática da pirâmide nos anos 90 levam o segundo calote, agora do homem que prometeu resgatar a empresa.
 
Pieter Zalis
Os duplamente enganados
A empresa faliu e deixou cerca de 32000 investidores sem receber nenhum centavo — um prejuízo de 4,5 bilhões de reais, em valores atualizados.
 
Até o nome era apetitoso. No fim da década de 90, milhares de brasileiros cederam à tentação de criar, engordar e vender gado sem ter de pôr a mão nele. As Fazendas Reunidas Boi Gordo prometiam cuidar de tudo e entregar, ao fim de dezoito meses, uma rentabilidade de 40% — numa época em que o lucro médio na pecuária não passava de 9% ao ano. O dono do negócio era Paulo Roberto de Andrade, inspirador de um personagem da novela O Rei do Gado, cujo protagonista, o ator Antonio Fagundes, viria a ser garoto-propaganda da Boi Gordo. Mas a produção nunca conseguiu obter o resultado prometido, e o esquema passou a se sustentar apenas com a entrada de novos investidores — a velha prática da pirâmide. Em 2001, a empresa entrou com pedido de concordata. No total, 32 000 pessoas, incluindo artistas e jogadores da seleção, perderam seu investimento.
 
A situação parecia que ia melhorar quando, em 2003, o empresário Paulo Golin comprou, por 3,75 milhões de reais, o direito de administrar os ativos e passivos da Boi Gordo, além de prometer, sob contrato, tirar a companhia do buraco e ressarcir os credores. Só que, em vez de resolver o problema e pagar parte do prejuízo dos credores, Golin embolsou os bens da empresa, diz o Ministério Público de São Paulo. Um ano depois a Boi Gordo faliu de vez. Com isso, as vítimas acabaram tungadas de novo.
 
De acordo com o promotor Eronides dos Santos, Golin sumiu com os tratores e parte do gado da companhia e ampliou as terras do grupo Golin incorporando propriedades da Boi Gordo, que somam uma área maior que a da cidade de São Paulo. Segundo o Ministério Público, ele também desviou para offshores em Delaware, nos Estados Unidos, 100 milhões de reais que estavam em caixa. Esse dinheiro, mais tarde, voltou para o Brasil na forma de “empréstimos” para o diretor financeiro das empresas de Golin, Gerson Oliveira. O papel do diretor era adquirir fazendas e repassá-las a parentes de Golin.
 
Em dezembro, um juiz de primeira instância determinou a tomada dos bens de sete companhias do grupo Golin e de seis pessoas ligadas a ele, em um total de 2,8 bilhões de reais. Há duas semanas, o Tribunal de Justiça manteve a decisão. Golin ainda deve recorrer ao Superior Tribunal de Justiça, mas, depois de treze anos, a farra do boi parece finalmente estar prestes a terminar.    
 
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Fonte:  Revista VEJA - Editora Abril S.A.
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